Soltar foguetes para um grupo formado por quatro alunas do terceiro ano do Ensino Médio e um professor de física do Colégio Estadual Olavo Bilac deixou de ser brincadeira ou uma simples gozação, e passou a ser levado a sério desde que o educador Luis Barbosa de Abreu recebeu o convite de um amigo, o orientador da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) João Batista Garcia Canalle. “Em 2000 viajei para Brasília e conheci o Canalle, que me convidou para promover a Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG) aqui na região Sul Fluminense”, conta o professor.
Mas o educador esperou 10 anos para que um grupo formado apenas por alunas conseguisse a classificação para participar da OBFOG, que acontece entre os dias 1 e 3 de dezembro, em Passa Quatro/MG. “O requisito necessário para se classificar é o foguete criado e lançado pelo grupo obter o maior alcance num ângulo de 45 graus. E conseguimos atingir nosso objetivo”, conta o professor, que enviou um vídeo mostrando a criação do objeto e a execução do trabalho.
Fonte: Jornal Beira-Rio (de 15 a 21/10)
